Sua história com o povo cubano passa por muita resistência: na luta por independência, acompanhou os cubanos à selva e foi sua protetora – por isso, passou a ser conhecida também como Virgem Mambisa, pela proteção aos mambises, como eram chamados os combatentes.
Ela acompanhou a história do povo cubano, sustentando a esperança e dignidade ao povo. Em 1915, os veteranos da Guerra da Independência solicitaram ao Papa Bento XV que a proclamasse Padroeira de Cuba, pedido que foi reiterado em 1936 pelo Arcebispo de Santiago de Cuba.
Em 8 de setembro de 1927, foi inaugurado o atual Santuário Basílica, e a imagem saiu de lá pela primeira vez somente em 1936, para o Congresso Eucarístico Nacional, onde foi anunciada a canonização da Nossa Senhora da Caridade do Cobre e a reafirmação da Virgem como padroeira dos cubanos.
A influência da Virgem da Caridade há muito se enraizou na cultura e nas devoções populares. Se você visitar Cuba, sua imagem está em toda parte nos templos católicos. O escritor estadunidense que morou em Cuba, Ernest Hemingway, autor de “O Velho e o Mar”, por exemplo, doou sua medalha do Prêmio Nobel para o santuário de El Cobre.
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